Todo mundo tem um amor platônico, ou seja, a busca incansável de um romance com alguém que nunca irá alcançar. Pode ser que essa pessoa por quem se sente isso saiba ou não da sua existência. Pode ser que ela esteja sempre muito próxima de você, mas ao mesmo tempo muito distante.
Meu amor platônico sempre foi um parente meu. Mais precisamente, meu tio. Nunca entendi, de fato, o que eu sentia por ele. Eu não sabia se era atração, se era paixão ou se era paranoia minha. A questão é que, sempre que ele estava por perto - ou sempre que eu conseguia me lembrar dele - as sensações corporais se alteravam bruscamente. Eu podia sentir toda a minha pele arrepiada. A excitação - em seu descontrole - se sobressaía à flor da pele.
Meu tio não era muito bonito. Para falar a verdade, eu não sei o que eu vi nele. Não era alto e musculoso, como ocorre com os amores platônicos alheios. Não parecia alguém que fugisse do convencional. A única coisa que ressaltava-lhe entre as feições era seu par de olhos esverdeados, em contraste com a pele bem bronzeada.
Nas minhas férias, no meu último ano estudantil, eu visitei sua família. Eram todos muito simpáticos, exceto que os desentendimentos eram constantes. De qualquer modo, eu realmente curtia passar alguns dias por lá. Não só por poder ficar perto desse meu tio - o que, sim, era um dos principais motivos - mas por estar cercado de pessoas que querem o meu bem.
Em um determinado dia das minhas férias, a minha tia precisou viajar a negócios. Eu não pensei malícia alguma quanto a isso, entretanto. Quando anoiteceu, todos da casa foram aos seus respectivos quartos. Até então, a rotina se seguia com toda a normalidade.
Aproximadamente às três da manhã, eu decidi que definitivamente não conseguiria dormir, depois de rolar de lado a outro na cama provisória que tinham separado para mim. Decidi caminhar pela casa, só um pouquinho. Achei que não me faria mal algum.
Eu caminhei por todo o corredor e vasculhei entre as fendas das portas que davam acesso aos quartos. Uma das últimas portas ligava o corredor ao quarto de maior interesse. O quarto, como já deve estar previsível, que pertencia ao meu tio. Eu o observei dali, de onde ele estava. Ele dormia tão gostoso, parecia tão solitário naquela cama de casal ocupada apenas por ele...
Decidi entrar sem fazer barulho. A essa altura, eu já estava fora de mim. Podia notar a minha cueca quase cedendo ao volume que se formara só com a visão do meu adormecido tio. Respirei fundo conforme me aproximava da cama. Meu coração estava acelerado. Eu levei uma das minhas mãos delicadas ao rosto áspero e de barba por fazer daquele cara que, ah, desequilibrava todo o meu ser. Eu senti sua pele, passei levemente os dedos por seus cabelos escuros e engrenhados. Minha outra mão entrou na cueca e apalpou o que, agora, já estava pulsando.
Comecei a me masturbar de leve. Meus olhos se abriam e voltavam assustados ao rosto do meu tio vez ou outra em meio ao frenesi para o qual eu me entregava de olhos fechados. Tal era este que, sem perceber, me vieram os gemidos à garganta, e eu não sabia como aprisioná-los ao silêncio.
A masturbação teve sua intensidade apurada. O líquido, ainda em seu estágio de início, escorria suave por todo o meu pau. E eu gemia, gemia sem escrúpulos. Gemia barbaridades, que se fossem escutadas, me colocariam em encrenca.
- Ei! Que porra é essa?
Eu ouvi ao longe. Fui puxado de volta para a realidade subitamente. Meu tio agora estava acordado. E parecia muito, muito zangado. Eu não sabia o que fazer. Não sabia onde enfiar a cara. Pensei em correr rumo ao meu quarto, mas isso não melhoraria muito as coisas. Minhas explicações gaguejadas também não ajudaram, entretanto.
- Você está tocando uma pensando em mim, seu viadinho?
Eu nunca ouvi a voz do meu tio atingir aquela fúria. Ele não gritava, entretanto. Era firme, mas não muito alta - o que era bom, já que significava que ninguém na casa seria capaz de ouvir o que acontecia naquele quarto -.
Algo além do despertar do meu tio conseguiu superar a chance de me surpreender. Ele começou a rir. Assim, do nada. Eu fiquei ainda mais constrangido. A vermelhidão em meu rosto entregava tudo. Mas ele não pareceu se importar.
- Eu não sabia que você gostava de rola. Mas já que você quer a minha, não vou negar isso a você. Hoje você vai ser a minha puta.
Ele disse, com malícia tomada em seu sorriso, todo sádico. Aquilo me causou calafrios, e eu voltei a ficar excitado como antes. Meu tio também parecia excitado, porque agora o volume natural de sua cueca atingia maiores proporções. E eu adorei. Fiquei ainda mais louco.
- Quero ser sua puta. Quero fazer o que for preciso para ter sua vara.
Entrei no jogo. Minhas palavras eram acompanhadas de um gemido solto, que provocou ainda mais o instinto sádico do meu tio, que agora passava os dedos grossos pelo volume que se formara em sua cueca.
- Então cai de boca, seu puto. Eu ordeno.
Em alternativas ocasiões, aquilo me pareceria estranho, beirando o cômico. Entre aquelas quatro paredes silenciosas, entretanto, eu podia muito bem me transformar. E se meu tio queria assim, ele teria. Eu me sentia capaz de fazer tudo por ele. Tudo o que ele quisesse. E o meu pau pulsava.
Tirei-lhe a cueca com cuidado. Meus lábios se encheram d'água. Seu pau era enorme. Escuro como a pele dele. Era levemente curvado. Eu o queria na minha garganta imediatamente. Preparei-me para abocanhar aquela vara aparentemente deliciosa. Mas o meu tio segurou com força o meu rosto antes que eu pudesse alcançá-la.
- Não tão rápido, seu bicha. Implore, antes. Diga o quanto você quer me pagar esse boquete.
E eu o fiz, quase sem hesitar. Implorei - segurando a minha voz em um volume que não fosse capaz de acordar mais alguém naquela casa - como uma verdadeira putinha sem pudor algum. Eu gemi numa tentativa de convencer meu tio de me dar aquele seu pau. Tentei tocá-lo, mas ele impediu. Abri a boca em busca de seu pau, mas não tive resposta alguma. Busquei, desesperadamente, e aquilo só o divertia.
- Sua vadia escrota. Você deveria ter vergonha de si mesmo, sendo assim esse escravo de pica.
Eu gemi mais. Não sabia como respondê-lo à altura. Só o que me restou foi a masturbação. Repentinamente, meu tio colocou seu pau na minha boca. Eu fiz questão de engolir até que sua cabecinha invadisse minha garganta. Era uma delícia. E eu estava perdido naquele festival de sensações. Não parecia que estava acontecendo de fato.
Houve humilhação sem fim enquanto eu chupava com vontade aquele cara. Ele cuspiu em meu rosto, desferiu tapas e me xingou, quase como se me odiasse verdadeiramente. Mas eu não liguei. Transformei a dor e o constrangimento em prazer, e só naquilo me concentrei.
Minha língua passava desesperadamente pelos arredores do pau do meu tio, e eu engolia todo aquele líquido pré-ejaculatório que escorria, sem desperdício. Chupei-lhe as bolas. Chupei-lhe a cabecinha do pau. Não houve canto que não tivesse sido percorrido pela minha língua. Ele gemia grosso, o que só me excitava mais. Quando eu mesmo estava quase gozando, ele chegou a anunciar:
- Agora, você vai ter que implorar pelo meu leite, seu filho da puta.
Novamente, eu o obedeci sem hesitação. Implorei para ser esporrado na cara, na garganta, em qualquer lugar que o meu macho quisesse. Ele me deu um tapa na cara em resposta e riu, sádico.
- Cala a boca e só engole, vai. Engole toda essa porra, seu viado.
Seu pau invadiu de novo minha garganta, e eu não descansei a cabeça com os movimentos de vai e vem contínuos até que meu mestre estivesse satisfeito. Eu não descansei até que porra escorresse pelos meus lábios, invadisse minha garganta, me fazendo engasgar.
- Puta tem que engasgar mesmo. Agora toma surra de pica.
Ele sussurrou e bateu com seu caralho melado em meu rosto, limpando o resto de sua porra. Eu gozei em seus lençóis, me entregando ao delírio. Os gemidos escapavam sem controle. Eu tinha me realizado aquela noite.
- Agora vaza, moleque. E é bom que ninguém saiba do que aconteceu hoje.
Ele pareceu agora mais verdadeiro. E eu, passado o momento de prazer, comecei a pensar no que tínhamos feito. Era errado. Pensei em todas as consequências. Ele gritou comigo de novo e me expulsou de seu quarto insistente. Eu me senti uma verdadeira puta, feita apenas para gerar prazer. De um modo ou de outro, a noite em que eu caí de boca no pau do meu tio não foi contada para ninguém. Só para vocês, é claro. Então mantenham o meu segredinho.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAdorei ese conto, qirido! Mim deu mto tesao! Li ele todinho bateno uma punha e no fim gosei mto! delicia! Curto mto teu bloge! Abraso, mano!
ResponderExcluir